Prezados teólogos, estudiosos da Palavra e todos os que buscam compreender a si mesmos e seu lugar no plano divino.
Esta crença é essencial para compreendermos nossa origem, propósito, a realidade do pecado e a necessidade da redenção, além de moldar nossa visão sobre a morte e o estado intermediário.
Após contemplarmos o majestoso Deus Criador, voltamos nosso olhar para a Sua obra-prima: a natureza do homem. Para a Igreja Adventista do Sétimo Dia, esta crença é de vital importância, pois molda nossa compreensão da vida, da morte, do pecado e da salvação. Nossa visão é holisticamente bíblica, enxergando o ser humano como uma unidade integral, e não como uma composição dicotômica ou tricotômica onde partes podem sobreviver independentemente da totalidade.
Criados à Imagem de Deus: Dignidade e Unidade
O relato de Gênesis 1:26-27 declara: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança... homem e mulher os criou." Esta é a base da nossa dignidade e valor intrínseco. Fomos criados com a capacidade de pensar, sentir, amar e ter um relacionamento com Deus.
A Bíblia apresenta o homem como uma unidade inseparável de corpo, mente e espírito. Quando Deus formou o homem do "pó da terra" e soprou em suas narinas o "fôlego de vida", o homem "tornou-se alma vivente" (Gênesis 2:7). É a combinação do elemento material (pó) com o fôlego de vida (o espírito ou ruach/pneuma) que resulta na "alma vivente" (nephesh chayyah). A alma não é uma entidade imaterial separada que é "colocada" no corpo, mas sim o próprio ser vivo.
O Pecado: Quebra da Imagem e Introdução da Mortalidade
A perfeição original foi quebrada pela desobediência. "Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram" (Romanos
A morte, na perspectiva bíblica adventista, é um estado de sono inconsciente até a ressurreição. O "fôlego de vida" retorna a Deus (Eclesiastes 12:7), mas não há uma "alma imortal" que continua consciente ou que vai para o céu ou inferno imediatamente após a morte. A pessoa (alma vivente) deixa de existir como entidade consciente.
O "Sono da Morte" e a Esperança da Ressurreição
As Escrituras consistentemente descrevem a morte como um "sono" (João 11:11-14; 1 Tessalonicenses 4:13-16). Os mortos não sabem coisa alguma (Eclesiastes 9:5-6, 10). Eles aguardam o chamado de Cristo na ressurreição – a primeira para a vida, a segunda para a condenação (João 5:28-29).
Esta compreensão da natureza do homem e do estado dos mortos é fundamental para refutar doutrinas errôneas como a imortalidade da alma inerente, o tormento eterno imediato no inferno ou a comunicação com os mortos. A esperança cristã não está na imortalidade de uma alma separada, mas na ressurreição corporal prometida por Cristo.
Conforme "Nisto Cremos", crença 7, sobre "A Natureza do Homem": "Homem e mulher foram criados à imagem de Deus com individualidade, poder e liberdade de pensar e agir. Embora criados como seres sem pecado, são, no entanto, mortais e sujeitos ao sofrimento e à morte. (...) Por terem transgredido a Lei de Deus, a imagem de Deus neles foi desfigurada e tornaram-se sujeitos à morte. Seus descendentes partilham dessa natureza caída e de suas consequências. Nascem com fraquezas e tendências para o mal. Mas Deus em Cristo
Que esta verdade nos leve a valorizar a vida, a buscar a redenção em Cristo e a ter uma esperança firme na Sua promessa de ressurreição!
Chamada para Ação (CTA): Deseja aprofundar-se na compreensão bíblica da natureza humana e do estado dos mortos? Saiba mais explorando o capítulo dedicado a esta crença em "Nisto Cremos" em nosso site! Comente abaixo como a esperança da ressurreição impacta sua vida!
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